Abiclor

Você sabia que até mesmo a água doce tem sal?

Todas as águas na natureza têm sal, mas cada água tem sal à sua maneira. A água doce, para merecer tal nome, não deve ter mais do que 0,5% de sal, segundo as autoridades. Se ultrapassar essa marca, passa a chamar-se “salobra”, e se for além de 30%, “salina”.

As águas potáveis são sempre as doces, mas ser doce não é suficiente para ser potável. Há outros requisitos. Não é preciso, para tanto, que ela seja pura com o rigor técnico das águas destiladas. Ela pode conter uma variedade de substâncias inorgânicas que vai do alumínio ao zinco, desde que em quantidades tão ínfimas que não ameacem a saúde humana. O mesmo vale para algumas substâncias orgânicas, mas não vale da mesma maneira para certos microrganismos perigosos, como algumas bactérias, os vírus e protozoários. Da presença destes a água deve estar livre. E sobre tudo isso, sobre o que ela pode e não pode conter, especialmente quando destinada ao abastecimento público, existem regulamentações das agências responsáveis em que se listam os limites aceitáveis para cada substância, de acordo com o uso a que se destina a água: consumo humano, dessedentação de animais, irrigação e recreação.

Com o objetivo de livrar a água das infecções, da contaminação e, também, para torná-la cristalina e agradável de beber, ela deve ser submetida a uma bateria de tratamentos que incluem processos físicos e químicos, ao fim dos quais a água doce poderá ser considerada também potável.

 

Fonte: Livro “Cloro-Álcalis: origem, evolução da indústria e valor para a sociedade”.