Apesar de pouco conhecida, a modalidade de exercício aquático deep running, que lembra uma corrida debaixo d’ água, surgiu no século 19 como um recurso do pós-guerra para ajudar na recuperação de soldados feridos. Devido aos bons resultados na recuperação de lesões através dessa prática, muitos atletas olímpicos, a partir da década de 80, passaram a incorporar a atividade ao seu treinamento, tornando a modalidade mais conhecida.
O deep running é realizado em piscina funda, de aproximadamente 1,90 metro de profundidade, com uso colete flutuador. O objetivo é movimentar as pernas sem tocar o chão, mantendo a cabeça confortavelmente fora da água, simulando uma sensação de corrida sem gravidade.
Por uma atividade sem impactos, não tem contraindicações.
Entre os benefícios estão: fortalecimento dos músculos, melhora do condicionamento físico, aumento de flexibilidade, equilíbrio e força abdominal, melhora da postura, além de uma boa queima calórica (com cerca de 400 calorias a cada 45 minutos). E, claro, como muitas das atividades realizadas na água, essa também provoca uma sensação de relaxamento.