A última vez que o Brasil participou da modalidade, em olimpíadas, foi em 1984, nos jogos olímpicos de Los Angeles. De lá pra cá, o esporte vêm sofrendo constantemente com a falta de organização, estrutura e profissionalização. Em 2016, ano dos próximos jogos, que serão disputados no Rio de Janeiro, a CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), recorre a naturalização de jogadores estrangeiros. A seleção já conta com o técnico sérvio Mirko Blazevic e deve ter em seu plantel sete jogadores naturalizados.
Outro reforço quase certo, é Felipe Perrone, que defendeu o Brasil até 2004. Na época, ganhar dinheiro como jogador de polo aquático, o ”esporte secreto”, como chamam seus praticantes, era uma utopia. Por isso, o carioca aceitou o convite para defender a Espanha, país da avó, assim como já havia feito seu irmão Kiko.
Felipe voltou ao Brasil no início do ano, para disputar a Liga Nacional, pelo Fluminense. O clube carioca contou com a ajuda do Banco BNY Mellon para repatriar o jogador, considerado um dos melhores do mundo na atualidade.
Todos os jogadores, incluindo Perrone, vão participar da Liga Nacional e definiram que até dezembro, vão decidir se defendem seleção brasileira ou se permanecem em suas seleções atuais.