Nunca antes o Brasil havia conseguido chegar a uma final olímpica nos saltos ornamentais. O feito histórico coube a Kawan Pereira, de 19 anos, que no último sábado, dia 7, terminou sua participação nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 10° lugar na plataforma de 10 metros.
Considerado uma das grandes revelações dos saltos ornamentais, ele já conquistou medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019, junto com Isaac Souza, outro atleta da modalidade que participou dos Jogos de Tóquio, juntamente com Luana Lira e Ingrid Oliveira.
Pela beleza e estilo dos movimentos, que guarda uma certa semelhança com a ginástica olímpica, é um dos esportes que mais atrai a atenção do público. Exige do atleta muita elasticidade, coordenação e equilíbrio.
Os saltos ornamentais surgiram na Grécia Antiga, onde os moradores do litoral mergulhavam de rochedos e penhascos para o fundo do mar. Depois, o esporte caiu no gosto da população de países do norte da Europa, principalmente na Alemanha e na Suécia. A partir de 1094, nos Jogos Olímpicos de Saint Louis, a modalidade se tornou esporte olímpico. Até a Primeira Guerra Mundial, os suecos e alemães lideravam os torneios, mas depois os americanos começaram a dominar o esporte e a partir dos anos 90, os chineses passaram a se destacar. Nessas olimpíadas, o pódio ficou com a China, que levou o ouro e a prata, e a medalha de bronze ficou com a Inglaterra.
No Brasil, a primeira competição nacional de saltos ornamentais foi realizada em 1913 e o vencedor, Adolfo Wellisch, participou da delegação que disputou os Jogos da Antuérpia, na Bélgica, em 1920.
Fonte: CBDA e Secretária de Educação do Estado do Paraná