O Rio Grande do Sul registrou em 2020 o maior número de casos autóctones de dengue, ou seja, contraída no próprio estado, dos últimos dez anos. Foram confirmados 3.613 casos, sendo 3.323 casos autóctones. Ou seja, apenas 290 pacientes se infectaram fora do estado, segundo o último Boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES). Além dos autóctones, 6.539 pacientes tiveram suspeita de dengue em 2020. .
Entre os motivos apontados pelos especialistas para o crescimento no número de casos autóctones está a estiagem enfrentada pelos gaúchos desde o fim de 2019. “A população se vê obrigada a armazenar água. Quando fazemos isso de maneira incorreta, podemos facilitar a vida do Aedes”, explica a técnica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde Cátia Favreto, em entrevista ao Correio Braziliense.
Conforme informações do jornal Correio do Povo, pelo menos 392 cidades gaúchas estão infestadas pelo Aedes aegypti – número que representa quase 79% dos municípios existentes no Rio Grande do Sul.
Os sintomas mais comuns apresentados pelos pacientes foram: dor no corpo (mialgia), dor de cabeça (cefaleia) e febre. Todos os sintomas estiveram presentes em pelo menos 80% das pessoas que contraíram a doença.
Os casos no Rio Grande do Sul servem de reforçar a importância dos cuidados no armazenando de água. Confira as dicas de como armazenar corretamente a água.
