Nas épocas mais frias do ano o uso da piscina aquecida é maior. Afinal, a água quentinha é uma opção para quem não quer deixar de praticar as atividades aquáticas. Mas atenção, os cuidados na hora de tratar a piscina aquecida são diferentes.
Para começar, a diferença entre o tratamento de uma piscina aquecida e uma piscina fria é a quantidade de cloro a ser aplicada: nas piscinas aquecidas a decomposição do produto é mais rápida. Daí a necessidade de reduzir o intervalo entre uma cloração e outra.
Confira outras dicas de tratamento:
Cloro
Assim que o sistema de aquecimento for instalado, é necessário fazer medições do cloro para corrigir os parâmetros; quando a água se estabilizar e mantiver os parâmetros do cloro, a medição pode ser feita a cada 12 horas. Se a estabilidade continuar, as verificações poderão passar para uma vez por dia.
Evaporação da água
Em piscinas com sistema de aquecimento, a água evapora com maior facilidade, o que requer a reposição de água com mais frequência.
Algas
Ambientes quentes e fechados favorecem a proliferação de algas e microorganismos. Por isso, é necessário redobrar a atenção para evitar o problema.
pH
Com o calor, o pH da água tende a se elevar. Em piscinas frias, é possível medir o PH a cada 3 dias, mas numa piscina aquecida essa medição deve ser diária. Se, depois de medir o PH, for constatado que ele está elevado, é preciso utilizar um redutor de pH.
Bordas da piscina
As piscinas aquecidas estimulam a produção de suor nos banhistas, e isso faz com que as bordas acumulem oleosidade. Para evitar que essa oleosidade torne-se difícil de ser removida é necessário aumentar o uso de limpa-bordas.
Além desses cuidados, é importante ainda eliminar resíduos orgânicos que caem na piscina e orientar os banhistas a tomarem uma ducha antes de entrar na água.