Nos primeiros quatro meses do ano, a produção brasileira de cloro caiu 7,6%, para 381,8 mil toneladas, em relação a janeiro-abril de 2015. No caso da soda cáustica, a produção teve uma redução de 8%, atingindo 419,2 mil toneladas, ante mesmo período de comparação, informa a Associação Brasileira da Indústria de Cloro-Álcalis e Derivados (Abiclor).
O resultado do setor vem sendo impactado pela queda da demanda interna e pelas incertezas econômicas. Em abril, uma parada técnica para manutenção em uma das fábricas contribuiu para que a taxa de utilização da capacidade instalada desacelerasse para 76%, inferior ao mesmo período de 2015 em 8,4%.
“Estamos tentando ser otimistas esperando alguma melhora no segundo semestre, mas este é um ano muito difícil e o setor de cloro e soda deve continuar operando abaixo da capacidade instalada, cujo fator de utilização histórico dessa capacidade é de 87%. Hoje, o setor opera com uma utilização pouco acima de 80% da capacidade instalada”, afirma o novo presidente da Abiclor, Alexandre de Castro, que tomou posse em maio para um mandato de dois anos (2016-2018).
As vendas internas de soda cáustica recuaram 6,5% de janeiro a abril, em relação ao mesmo período de 2015. As vendas internas de cloro apresentaram retração ainda maior, de 13,7%, sobre igual intervalo do ano passado.
O consumo aparente de soda cáustica nos quatro primeiros meses do ano foi de 662,8 mil toneladas, 16,9% menor que o mesmo período de 2015.
Em relação ao cloro, o consumo aparente apresentou queda de 7,6 %, com 383,5 mil toneladas.