A retração na demanda interna e as incertezas econômicas continuam impactando negativamente o setor de cloro e soda, produtos intermediários utilizados em 16 setores da atividade, como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outros.
Nos primeiros sete meses do ano, a produção de cloro recuou 6,4%, para 688,4 mil toneladas, comparada a igual período de 2015. Em relação à soda cáustica, a produção teve redução de 6,7%, para 755,6 mil toneladas, ante janeiro e julho do ano passado.
A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 77,4%, queda de 6,8% em relação a janeiro e julho do ano anterior, e distante da média histórica do setor, que é de 87%.
As vendas internas de soda cáustica caíram 6% no ano, até julho, sobre o mesmo intervalo de tempo de 2015. No caso do cloro, as vendas registraram queda de 12,9% no período.
O consumo aparente de soda cáustica atingiu 1.197,0 mil toneladas, 12,9% menor que igual período de 2015. Já o consumo aparente cedeu 6,3%, para 691,5 mil toneladas.
“Esse está sendo um ano difícil para a indústria de cloro e soda, mas esperamos que o mercado ensaie uma retomada até o fim do ano, e a taxa de utilização da capacidade instalada volte a mostrar recuperação”, afirma o presidente da Abiclor, Alexandre de Castro.