A retração da demanda doméstica e o aumento das incertezas continuam pressionando os indicadores da indústria de cloro e soda. No primeiro trimestre de 2016, a produção brasileira de cloro teve variação negativa de 2,7%, para 305,3 mil toneladas, na comparação com o mesmo período de 2015. No caso da soda cáustica, a retração foi maior, de 3,6%, para 333,9 mil toneladas, em relação ao igual trimestre do ano anterior.
A taxa de utilização da capacidade instalada da indústria foi de 80,6%, o que representa uma redução de 3,8% ante os primeiros três meses de 2015.
As vendas totais de cloro caíram 14,5%, para 35.811 mil toneladas, e as de soda, recuaram 5,2%, para 292.599 mil toneladas, no trimestre avaliado.
O consumo aparente de soda cáustica no trimestre foi de 541,1 mil toneladas, 12,2% menor que em igual intervalo de 2015. Em relação ao cloro, o consumo aparente apresentou queda de 2,7 % no mesmo período, com 306,6 mil toneladas.
O cloro e a soda são empregados integralmente por outros 16 setores de atividade econômica, como metalurgia e siderurgia, papel e celulose, alumínio, têxtil, sabões e detergentes, alimentos e bebidas, tratamento de água, entre outras, além da própria indústria, cujas empresas integradas reservam parte da produção para uso cativo.