O desempenho da indústria, que também registrou queda de 1,6% na produção de soda, reflete o enfraquecimento da economia.
A desaceleração da economia, aliada aos altos custos de energia elétrica, continuam impactando negativamente a indústria de cloro-álcalis. De janeiro a março deste ano a produção de cloro registrou variação negativa de 1,6%, atingindo 313.790 toneladas, na comparação com o mesmo período de 2014, de acordo com a Associação Brasileira de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor).
A produção de soda cáustica também teve retração de 1,6% no mesmo período, para 346.311 toneladas.
O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas ao uso cativo dos próprios produtores para obtenção de dicloretano e óxido de propeno, entre outros) apresentou variação negativa de 1,7%. Já as vendas totais do produto tiveram aumento de 2,7%, para 41.893 toneladas.
A importação de soda recuou 1,4%, para 275.034 toneladas. Já as vendas internas aumentaram 3,1%, para 306.152 toneladas.
O nível de capacidade instalada da indústria foi de 83,8%, ou seja, 2,7% menor que no mesmo trimestre de 2014.
“Se as condições adversas da economia forem mantidas, o setor deverá continuar operando com baixo nível de utilização de sua capacidade instalada nos próximos meses”, afirma o presidente da Abiclor, Aníbal do Vale.