No período de janeiro a abril, a produção de cloro registrou leve alta de 0,8%, atingindo 424 mil toneladas, na comparação com o mesmo período de 2013, segundo a Associação Brasileira de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor). No caso da soda cáustica, a produção cresceu 0,7% nos primeiros quatro meses do ano. “O resultado alcançado é desanimador e reflete a baixa atividade da economia nacional”, afirma Anibal do Vale, presidente da Abiclor.
Ele observa que a taxa de utilização da capacidade instalada vem se mantendo abaixo da média histórica, que é de 87%. Nos quatro primeiros meses do ano, a taxa de utilização da capacidade instalada foi de 85,8%, ante 85,1% em igual período do ano passado.
O consumo setorial de cloro (vendas totais somadas aos usos cativos) não apresentou variação no período.
O uso cativo, dos próprios produtores de cloro na elaboração de produtos como o dicloroetano (DCE) e óxido de propeno, caiu 0,3%, para 369,7 mil toneladas, ante o mesmo quadrimestre de 2013. No País, 87,2% do cloro produzido são para uso cativo. Já o uso cativo de soda aumentou 1,3%, para 1.092,083 toneladas.
As vendas totais de soda cáustica aumentaram 1,7%, enquanto as importações de soda apresentaram queda de 5,4% em relação ao mesmo período do ano passado.
No período de 12 meses até abril, a produção de cloro teve alta de 0,9% e a de soda, de 1,2%. O uso cativo de cloro (utilização do produto pelas próprias fábricas para a produção de produtos derivados) aumentou 5,6% no período de 12 meses terminado em abril e o de soda recuou 0,3%.
O cloro e a soda abastecem mais de 16 setores da atividade econômica. Os produtos atendem à demanda de diferentes segmentos das indústrias de defensivos agrícolas, limpeza, papel e celulose, componentes eletrônicos, metalurgia, têxtil, tratamento de água, entre outras.