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Produção da indústria química cresce no 3º tri, mas ociosidade segue em 30%

A produção de químicos para uso industrial cresceu 2,48% neste 3º trimestre em relação ao trimestre anterior. As vendas internas tiveram alta de 3,05% e a demanda interna subiu 17%. Os dados fazem parte do Relatório de Acompanhamento Conjuntural (RAC), divulgada esta semana pela Abiquim.

Apesar da melhora recente, na comparação com os resultados do terceiro trimestre de 2018, os índices do mesmo período deste ano apresentam variações negativas: a produção caiu 9,49%, as vendas internas tiveram recuo de 6,49% e o consumo aparente nacional (CAN) caiu 11,47%.  

No acumulado de janeiro a setembro, sobre igual período de 2018, os resultados também são negativos: a produção caiu 4,24%, as vendas internas tiveram queda de 2,11%, e o CAN apresentou declínio de 7,4%.  Segundo a Abiquim, em termos de produção, a média dos três trimestres deste ano é a pior dos últimos dez anos. 

De janeiro a setembro, a utilização da capacidade instalada se manteve no patamar de 70%, sete pontos abaixo da registrada em igual período de 2018, levando a ociosidade ao patamar recorde de 30%.

O volume de importações dos produtos amostrados no RAC, todos com fabricação local, cresceu 43,9% de julho a setembro, em relação ao 2º trimestre do ano, o que representa um crescimento quase 18 vezes maior do que aquele registrado na variável produção local. Na comparação com o 3º trimestre de 2018, também houve alta, de 5,4%. De janeiro a setembro deste ano o volume importado teve acréscimo de 7,5%, ocupando uma fatia de 41% de toda a demanda local, novo recorde do setor. 

De julho a setembro de 2019 o volume exportado subiu 6,1%, sobre o segundo trimestre, mas recuou 0,9% em relação ao 3º trimestre de 2018. De janeiro a setembro, o volume de exportações cresceu 6,2% sobre igual período do ano passado.

 

Fonte: Abiquim Informa