Um artigo científico publicado na revista norte-americana Environmental Science & Technology (Lakind et al.) apresenta a seguinte questão: “é possível termos piscinas limpas e pessoas saudáveis?”. Embora a natação seja muito incentivada por médicos e profissionais de saúde – pois estimula a musculatura de todo o corpo, a respiração e a circulação sanguínea -, sabe-se que as piscinas são tratadas com químicos, elementos que podem reagir com o suor, a urina ou com outras substâncias presentes na água e formar substâncias irritantes ou tóxicas.
Para fazer uma relação entre a água limpa e a saúde dos banhistas, a pesquisa analisou três quesitos: a exposição dos banhistas a subprodutos da desinfecção da água (DBP – disinfection by-products), efeitos dos DBP na saúde e o cloro versus desinfetantes alternativos.
De acordo com os pesquisadores, nós sabemos muito pouco sobre o que acontece dentro da água das piscinas (em termos “moleculares”). Centenas de subprodutos da desinfecção da água se formam durante qualquer tipo de tratamento. Alguns não tem efeito nenhum, outros podem ser prejudiciais. Mas, como a maioria das pesquisas sobre piscinas no mundo é feita com o tratamento à base de cloro, isso significa que não sabemos quase nada sobre os subprodutos que podem aparecer em outros tratamentos de piscina.
A conclusão dos autores foi de que, para chegarmos mais perto do equilíbrio entre piscina limpa e pessoas saudáveis, os operadores e tratadores de piscinas devem receber treinamento para utilizar as proporções adequadas que químicos e implementar medidas que reduzam a formação de DPBs. Outro fator defendido é a conscientização dos banhistas: eles podem contribuir reduzindo a entrada de substâncias contaminantes na piscina. Basta seguir dicas simples como tomar ducha, não urinar na água, não trocar fraldas de bebês perto da piscina…
Está cientificamente comprovado, manter a piscina limpa é dever de todos! Participe dessa campanha mantendo sempre bons hábitos de higiene na piscina.