O Produto Interno Bruto (PIB) fechou o terceiro trimestre de 2017 com alta de 0,1% na comparação com o segundo trimestre, na série ajustada sazonalmente, em sua a terceira alta consecutiva. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o crescimento do PIB foi de 1,4%. Com o resultado do terceiro trimestre, o PIB fecha os primeiros nove meses do ano com um crescimento acumulado de 0,6%, em relação a igual período de 2016.
Com o resultado do terceiro trimestre do ano, o PIB – em valores correntes – atingiu R$ 1,641 trilhão no terceiro trimestre de 2017 no acumulado do ano. Os dados fazem parte das contas trimestrais referentes ao terceiro trimestre do ano e foram divulgados hoje(1º pelo IBGE.
O ligeiro crescimento de 0,1% do PIB do segundo para o terceiro trimestre reflete uma economia praticamente estabilizada. O resultado foi influenciado principalmente pelo setor de serviços, que cresceu em relação ao segundo trimestre 0,6%, menor do que os 0,8% relativo à indústria, mas cujo setor responde por 73,3% da economia brasileira. Já a agropecuária, por sua vez, teve retração de 3%, ante trimestre imediatamente anterior.
Quando analisada isoladamente, a indústria registrou crescimento em praticamente todas as atividades: 1,4% nas indústrias de transformação e variação positiva de 0,2% nas indústrias extrativas. Entre as atividades da indústria, apenas a construção acumulou queda de 6,1%.As demais atividades industriais registraram resultado positivo: indústrias extrativas teve crescimento de 5,9%; eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (1,3%); e indústrias de transformação (0,3%).
Os investimentos (formação bruta de capital fixo) cresceram 1,6% na passagem do segundo para o terceiro trimestre do ano, apresentando o primeiro resultado positivo após 15 trimestres seguidos de queda ou estabilidade.
Já o consumo das famílias cresceu 1,2% nesta comparação e o consumo do governo fechou este terceiro trimestre com queda de 0,2%.
Segundo o IBGE, a taxa de investimento no terceiro trimestre foi equivalente a 16,1% do PIB, pouco abaixo da observada no mesmo período do ano anterior (16,3%). Já a taxa de poupança foi de 15,2% (ante 14,9% no mesmo período de 2016).
Fonte: Agência Brasil.