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Novo Mercado do Gás: indústria química prevê investimentos em novos projetos

A resolução do Novo Mercado do Gás, aprovada pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), promove a abertura do mercado de distribuição do gás natural à concorrência, reduzindo a participação da Petrobras, e promete a redução de preços do insumo, utilizado em grande escala no setor energético.

Para a indústria química, que consome 23% do gás produzido no País, a abertura do mercado de gás natural estimula seu uso como matéria-prima, declarou Fernando Figueiredo, presidente-executivo da Abiquim, em reportagem ao jornal “Valor Econômico”. Hoje, o setor paga pelo gás natural algo em torno de US$ 13 por milhão de BTU, considerando os gastos com transporte.

Com o anúncio do programa do Novo Mercado de Gás, a indústria prevê que o preço do gás possa ser reduzido para US$ 4 a US$ 5 por milhão de BTU, viabilizando novos investimentos em projetos com condições de concorrência aos produtos importados, os quais passam a contar com fornecimento  e concorrência aberta aos valores cobrados por distribuidores estrangeiros.

Conforme citado em reportagem do jornal “O Globo”, esses novos investimentos podem promover a reabertura de indústrias químicas no Estado do Rio de Janeiro, que se antecipou e já liberou o mercado de gás, além de ser estrategicamente localizado para distribuição do insumo.