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Natação paralímpica faz bonito e conquista seis medalhas em Tóquio

O Brasil começou muito bem nos dois primeiros dias de Paralímpiadas de Tóquio. A natação brasileira faturou seis medalhas: uma de ouro, outra de prata e quatro bronzes.

Quem conquistou o primeiro ouro para o país nos jogos foi o estreante Gabriel Bandeira, 21 anos, que venceu a prova 100m borboleta da classe S14 (para atletas com deficiência intelectual). Paulista de Indaiatuba, conhecido como Bill, o atleta bateu recorde paralímpico ao terminar a prova em 54s76. A expectativa é de que Gabriel, que vai participar de outras provas individuais e do revezamento misto 4x100m livre, traga mais medalhas.

Desde 2004, nos Jogos de Atenas, este é o primeiro ouro da natação brasileira que não foi conquistado por Daniel Dias ou André Brasil desde 2004, em Atenas.

A prata veio de Gabriel Geraldo, 19 anos, que disputou 100m costas da classe S2 (atletas com comprometimento físico-motor) e fechou a prova com o tempo de 2min02s47.

Lembrando que, a classificação de 1 a 10 é para atletas com comprometimento físico-motor, conforme explicamos em um post anterior.

Na prova de 200 m livre masculino da classe S5 (deficiência físico-motora), quem subiu ao pódio foi o veterano Daniel Dias, com tempo 2min38s61. Ele é um dos maiores nadadores paralímpicos brasileiro, que acumula em sua carreira 26 medalhas.
O nadador Phelipe Rodrigues, 31 anos, ficou em terceiro lugar no pódio na prova dos 50m livre da classe S10, com o tempo de 23s50.

Nesta quinta, dia 25, Daniel Dias participou do revezamento 4x50m livre de até 20 pontos, ajudando a equipe a galgar a terceira posição. No mesmo dia, o nadador subiu ao pódio para receber a segunda medalha de bronze na prova de 100m livre masculino da classe S5, totalizando 27 premiações em Jogos Paralímpicos.