Com chegada do inverno e em meio à pandemia, a utilização da piscina em casa, no campo ou na praia, costuma ser bem menos frequente. Mesmo sem o uso, os cuidados devem continuar para evitar que o local se torne foco de Aedes aegypti, espalhando doenças como dengue, zika e chikunguya para sua família e a vizinhança. Vale lembrar que o Brasil já contabiliza este ano mais de 800 mil casos de dengue.
Para ajudar a conter a proliferação do mosquito cuide bem da sua piscina e, se notar algum piscina abandonada perto da casa, com a água suja, sem o devido tratamento, denuncie à prefeitura ou ao órgão da vigilância sanitária da sua cidade.
Confira algumas dicas de limpeza:
- Não esvazie a piscina. A ausência da água pode causar danos à estrutura, independentemente do material, e é um desperdício de água.
- Cubra a piscina com uma capa de proteção, mas fique atenta para evitar o acúmulo de água de chuva em cima.
- Uma vez por semana, remova resíduos orgânicos, como folhas e galhos, com uma peneira.
- Aspire o fundo quinzenalmente.
- Limpe a borda da piscina e as suas paredes com uma escova ou bucha, para evitar o acumulo de sujeira e remover possíveis larvas do Aedes que ficam grudadas.
- Pelo menos uma vez por semana faça o tratamento da água e testes, além da cloração da água, que é indispensável.
- Verifique a análise da água, para corrigir o nível de cloro, a alcalinidade e o pH. O ideal é manter o nível de cloro entre 2 e 5 partes por milhão, pH entre 7,2 e 7,8 e alcalinidade entre 80 e 120 ppm.
- Para evitar a proliferação de algas que podem deixar a água verde, aplique semanalmente um algicida.