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Nadar em água fria pode prevenir a demência

Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade de Cambridge, nadar em água fria pode diminuir a chance de uma pessoa desenvolver demência. O estudo, que ainda está em estágio inicial, apontou que nadadores ingleses no inverno produziam uma proteína denominada RBM3, substância que, segundo comprovação científica, pode retardar o início da demência ou, até mesmo, reparar danos causados pela enfermidade.

Para Giovana Mallucci, diretora do Centro de Pesquisa de Demência do Reino Unido na Universidade de Cambridge, a descoberta pode ajudar pesquisadores no desenvolvimento de remédios para o combate à demência. Atualmente, já há cerca de um milhão de pessoas que sofrem com a doença; apenas no Reino Unido, a estimativa é de que esse número dobre até 2050.

Alerta!

Apesar da descoberta, é preciso tomar alguns cuidados para nadar em água fria, como estar com a saúde em ordem e fazer acompanhamento médico, pois as baixas temperaturas aumentam a pressão arterial, o que pode resultar em ataques cardíacos e derrames em pessoas com doenças pré-existentes.

A queda brusca de temperatura também provoca respiração ofegante e rápida, o que pode levar ao afogamento se a água for inalada.