“O tratamento de água com gás cloro liquefeito à luz do novo Marco de Saneamento” foi o tema da primeira live realizada pela Abiclor, no dia 22 de julho, que teve cerca de 200 pessoas inscritas. Dirigida a operadores e técnicos que trabalham em estações de tratamento de água (ETA), a live abordou assuntos como oportunidades e investimentos decorrentes da nova lei do saneamento, capacitação profissional, aplicação e transporte seguro do cloro gás.
O diretor-executivo da Abiclor, Martim Afonso Penna, destacou que para atingir a meta de universalização prevista serão necessários investimentos públicos e privados que podem chegar a R$ 700 bilhões. A meta do novo Marco do Saneamento é ter, em 2033, 99% da população com acesso à água potável e 90% com acesso ao tratamento e coleta de esgoto. “O sucesso do plano de universalização de saneamento é ter operadores das ETAs bem treinados e capacitados”, afirmou Martim.
Elias Oliveira, Relações Institucionais Brasil do Grupo Sabará, prevê uma demanda grande por profissionais que atuam em ETA e ETE com a abertura do serviço para a iniciativa privada. Por isso, observou, é muito importante que operadores e técnicos passem por treinamentos frequentes para atualizar os conhecimentos de modo que o cloro possa ser utilizado com eficiência e segurança
Nos últimos quatro meses, devido a pandemia, ficou evidente a importância do cloro para a vida humana, afirmou Carlos Ramos, coordenador industrial da Hidromar. Ele lembrou que hoje é possível existem módulos compactos de desinfeção que permitem tratar estações menores e que o cloro é usado também para desinfeção do esgoto.
Em relação ao transporte de gás cloro liquefeito, o diretor de Qualidade, Segurança, Saúde e Meio Ambiente da PQA Química, Edgard Powel, disse que é uma atividade segura, como mostram os indicadores da Abiclor. Em 15 anos, a frequência de acidentes teve redução de 81,7%.
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