O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mede a inflação oficial do País, e registrou variação positiva de 0,48% em setembro, ante deflação de 0,09% em agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em 12 meses, o IPCA acumula alta de 4,53% em 12 meses e no ano, de janeiro e setembro, inflação registra variação de 3,34%.
O grupo transportes teve o maior impacto no IPCA de setembro, porque apresentou alta de 1,69% após queda de 1,22% em agosto. A variação foi puxada pelos combustíveis e foi a maior para um mês de setembro desde o início do Plano Real, em 1994. Entre os combustíveis pesquisados, apenas o gás veicular teve uma desaceleração de preços.
A gasolina saiu de -1,45% em agosto para 3,94% em setembro, o etanol foi de -4,69% para 5,42% e o óleo diesel, de -0,29% para 6,91%.
Segundo o gerente do Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE, Fernando Gonçalves, o reajuste do diesel – 13% nas refinarias em 31 de agosto – impactou o consumidor final e a taxa de combustíveis.
As passagens aéreas também puxaram a inflação dos transportes com uma alta de 16,81%, invertendo o sentido da variação de preços de agosto, que havia sido de -26,12%.
A inflação acumula em 12 meses uma variação maior em São Paulo (5,30%), Porto Alegre (5,23%) e Rio de Janeiro (4,62%). Juntas, as três capitais têm peso de metade do índice nacional. A menor inflação do país está em Aracaju, com 1,74% de variação em 12 meses.
Fonte: Agência Brasil