O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), divulgado nesta quinta-feira, 28, pela Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentou alta de 2,58% no primeiro mês de 2021. A taxa é maior do que a registrada em dezembro, que foi de 0,96%. Em 12 meses, o índice acumula elevação de 25,71%.
A aceleração da inflação medida pelo IGP-M foi puxada principalmente pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA). A variação apresentada pelo minério de ferro (4,34% para 22,87%) foi a maior influência positiva do índice ao produtor, que registrou alta de 3,38%, a maior taxa de variação desde novembro de 2020, quando havia subido 4,26%, explica André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais variou 1,09% em janeiro (2,04% em dezembro). A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 2,29% para 0,32%, no mesmo período. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de 1,86% em dezembro para 2,54% em janeiro.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,41%, ante 1,21% em dezembro. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Habitação (2,11% para 0,04%).
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,93% em janeiro, ante 0,88% no mês anterior.
Fonte: Portal FGV