Levantamento realizado pela Abiclor mostra que entre 2016 e 2020 houve uma redução substancial no consumo, de 6,3% para 5,3%.
A indústria de cloro-álcalis vem reduzindo o consumo de água em seus processos produtivos. Entre 2016 e 2020 houve uma redução substancial no consumo de 16%, passando de 6,3 para 5,3 m3 de água por tonelada de cloro produzido, como mostra levantamento anual realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) .
Esse é o resultado das iniciativas adotadas pelo setor como reaproveitamento de efluentes no processo produtivo, sistemas de reúso de água, otimização de processos além de investimentos em equipamentos que consomem menos água. “A indústria de cloro-álcalis está empenhada em reutilizar cada vez mais a água que seria efluente”, afirma Nelson Felipe, da Abiclor.
No setor de cloro-álcalis, a água é matéria-prima. A produção do cloro e da soda cáustica é decorrente da combinação de três insumos básicos: o sal e a água, que formam a salmoura, e a energia elétrica, responsável pela eletrólise.
Além disso, a água está presente nos produtos para a diluição. Metade do peso da soda cáustica embarcada nos caminhões para ser comercializada é água, explica o diretor técnico da Abiclor, Airton Andrade. “A diluição é fundamental para evitar a solidificação da soda cáustica o que inviabilizaria o manuseio do produto”, afirma Andrade.
Outros produtos do setor que são diluídos em água são o ácido clorídrico e o hipoclorito de sódio.