As importações de produtos químicos pelo Brasil subiram 5,2% em setembro, na comparação anual, para cerca de US$ 4 bilhões, enquanto as exportações recuaram 8,3%, a US$ 1,1 bilhão, de acordo com dados preliminares da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).
Mais uma vez, os produtos químicos mais importados foram intermediários para fertilizantes, com compras externas de US$ 879 milhões no mês passado, alta de 52,4%. Já as mercadorias mais exportadas, novamente, foram resinas termoplásticas, com vendas de US$ 191 milhões e crescimento de 11%.
No acumulado do ano até setembro, as importações de químicos somaram US$ 31,6 bilhões, com expansão de 13,4%. As exportações, por sua vez, ficaram praticamente estáveis, com queda de 0,9% na comparação com o mesmo período de 2017, para US$ 10 bilhões, segundo Valor Econômico.
Em volume, as importações somaram 31,5 milhões de toneladas em nove meses, abaixo apenas do recorde de 32,9 milhões de toneladas registradas em igual período do ano passado.
Conforme a Abiquim, a falta de competitividade segue prejudicando a balança comercial de produtos químicos. No acumulado de janeiro a setembro, o déficit chegou a US$ 21,6 bilhões, 21,5% acima do verificado no mesmo intervalo do ano passado. Em 12 meses, o saldo negativo chegou a US$ 27,3 bilhões.
A Abiquim projeta déficit comercial acumulado em 2018 de US$ 28 bilhões, o maior desde 2014.
Fonte: “Valor Econômico”