Na última quarta-feira (1), a Frente Parlamentar da Química (FPQ) conquistou um importante passo para sua reconstituição dentro do Congresso Nacional. Liderada pelo deputado Afonso Motta (PDT), alcançou o número mínimo de adesões para que seja formalizada nesta legislatura. A articulação de uma frente parlamentar exige, pela atual regulamentação, o mínimo 198 assinaturas dos deputados eleitos em 2022. Neste caso, o número de apoios foi expressivo, ultrapassando a marca de 200 assinaturas.
Criada há pouco mais de 10 anos, a Frente Parlamentar da Química tem como principais finalidades aprimorar as políticas públicas federais pertinentes à competitividade da cadeia produtiva do setor químico, propor matérias na Câmara dos Deputados e no Senado Federal que possam contribuir com o desenvolvimento do setor e promover debates e estudos a fim de criar ações estratégicas para o seu aperfeiçoamento.
A Frente Parlamentar da Química conta com o apoio do Instituto Nacional do Desenvolvimento da Química (IDQ). O instituto, formado por nove associações, oferece suporte à FPQ, fornecendo informações e dando apoio a senadores e deputados para que os temas relacionados à química sejam identificados e discutidos dentro do Congresso Nacional.
Milton Rego, diretor do IDQ e presidente executivo da Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), ressaltou a importância da conquista para o setor. “A Frente Parlamentar de Química é essencial para o setor industrial, pois trata de questões que impactam a reindustrialização do País, a geração de empregos qualificados e a melhoria da qualidade de vida. A indústria química brasileira é a 6 maior do mundo e corresponde a 11% do PIB industrial, além de ser o 3º setor industrial do PIB. Além disso, emprega direta e indiretamente cerca de 2 milhões de trabalhadores no Brasil”.
Sobre a Abiclor
A Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados) representa os interesses das principais produtoras de cloro-soda instaladas no País. São nove plantas produtivas, que respondem por 50,5% de todo o mercado latino-americano. A indústria é uma importante fonte geradora de empregos e de pagamento de impostos para o País.