Pelo menos 6.700 representantes políticos de mais de 150 países foram convidados a participar do 8º Fórum Mundial da Água, em Brasília, entre os dias 18 e 23 de março. O tema central será debatido com mais de 250 sessões, com a participação da sociedade civil, empresas públicas e privadas, universidades e organizações não governamentais de todo o mundo.
“O fórum é muito importante, porque é a primeira vez que ocorre no Sul do Equador, em um país em desenvolvimento, onde pretendemos ter uma forte mobilização da classe política em torno do tema da água, com discussões que podem ser compartilhadas com participantes dos outros setores. O evento é movimento vivo, com processo de preparação muito importante, que discute problemas que precisam de solução”, disse hoje (30) o presidente do Conselho Mundial da Água, Benedito Braga, em coletiva de apresentação do fórum, na sede da Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base, em São Paulo.
Segundo os organizadores, o Fórum Mundial da Água – que é realizado a cada três anos – por iniciativa do Conselho Mundial da Água, é um espaço de diálogo e intercâmbio de experiência e boas práticas relacionadas ao uso da água. O foco na sustentabilidade alinha o evento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para água potável e saneamento, agenda definida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que propõe metas a serem atingidas globalmente até 2030.
De acordo com o consultor de conteúdo do 8º Fórum Mundial da Água, Glauco Kimura, a grade temática foi desenvolvida tendo como base acordos globais sobre a água e o clima, desastres naturais e os objetivos de desenvolvimento sustentável.
“Serão nove temas, dos quais seis centrais e três transversais. Os centrais serão clima, pessoas, desenvolvimento, urbano, ecossistemas, finanças. Os outros três são compartilhamento, governança e capacitação”. Cada tema se desdobrará em tópicos, chegando a 32 no total, gerando 95 sessões temáticas.
As discussões de dividem em quatro categorias: painéis de alto nível (com representantes máximos), sessões ordinárias (propostas pelos processos), sessões especiais (com relevância que merecem destaque), eventos paralelos (produtos comerciais que as organizações podem adquirir e desenvolver um evento desde que esteja alinhado com a grade temática).
“Pela nossa prévia da grade de programação, teremos 313 sessões, das quais 18 painéis de alto nível, 33 sessões políticas, 18 cidadãs, 55 especiais, 61 regionais, de sustentabilidade e talvez 30 eventos paralelos, que ainda estão com inscrições abertas. Toda a grade é importante e interessante para o Brasil”, disse Kimura.
Fonte: Agência Brasil EBC.