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Florida Keys, nos EUA, recebe Aedes geneticamente modificados

Com a finalidade de conter a propagação de doenças como dengue, zika e febre amarela, milhares de mosquitos Aedes aegypti geneticamente modificados serão soltos nos próximos meses no arquipélago da Florida Keys, no estado da Flórida (EUA).

O mosquito macho, batizado de OX5034, foi alterado para com a finalidade de reduzir o número de fêmeas do Aedes, que são transmissoras da doença. Apenas a fêmea do mosquito pica, pois precisa do sangue para amadurecer seus ovos.

A previsão é que nos próximos meses sejam liberados 12 mil insetos, nas 12 próximas semanas, em Florida Keys. Em uma segunda fase, sejam soltos 20 milhões novos Aedes.
Nos últimos anos, Florida Keys vem registrando muitos casos de dengue e as iniciativas adotadas para conter a proliferação do mosquito não têm surtido os resultados esperados.

No Brasil, a liberação de mosquitos geneticamente modificados faz parte da estratégia do Método Wolbachia, iniciativa do World Mosquito Program (WMP), conduzida no país pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com apoio financeiro do Ministério da Saúde, e que utiliza a bactéria Wolbachia para o controle de arboviroses, doenças que são transmitidas por mosquitos.