Seis anos após o Ministério da Saúde ter declarado emergência Sanitária Nacional para problema da zika, a Fiocruz lança exposição Zika: vidas que afetam, produzida pela Rede Zika Ciências Sociais e pela Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz), por meio do Museu da Vida. O evento virtual é fruto de pesquisa científica colaborativa, produzida com intensa participação social e visa mostrar que este problema ainda é atual, que causa a Síndrome Congênita do Vírus Zika (SCVZ) e vai além da microcefalia, que é apenas uma de suas manifestações possíveis.
“A narrativa da exposição foi construída para despertar o envolvimento com as questões relacionadas com a Síndrome Congênita em suas múltiplas dimensões, dando visibilidade ao que ainda precisa ser priorizado e enfrentado. Além disso, destaca o papel crucial da ciência brasileira, das famílias e do Sistema Único de Saúde (SUS) nas respostas à zika no Brasil”, explicam Lenir da Silva, Mariana Albuquerque e Fabíola Mayrink, curadoras da mostra, em nota oficial.
A mostra conta com quatro módulos, com fotos, textos, vídeos e um jogo interativo, onde os visitantes podem saber mais sobre a chegada do vírus zika ao Brasil, o cotidiano das famílias e profissionais da saúde que lidam com a Síndrome Congênita e o que ainda precisa ser feito.
A iniciativa faz parte das comemorações de aniversário de 120 anos da Fiocruz, completados em 2020, que terá o seu lançamento virtual no dia 29 de março, às 10h, pelo canal do YouTube da Fiocruz. E também contará um debate com a presidente da Fiocruz, Nísia Trindade Lima e Amanda Mota da Silva, representando as famílias afetadas pela zika.
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Fonte: Portal Fiocruz