Com o início das férias, a utilização de piscinas por parte de crianças e adolescentes tende a se intensificar. Para que esse momento não deixe de ser uma diversão, é necessário que os adultos se certifiquem de alguns cuidados para a prevenção de acidentes. Só em 2016, 913 crianças morreram vítimas de afogamento, uma média de 2,5 por dia. Os dados são do Ministério da Saúde.
A proteção deve começar na estrutura. Cercas ao redor da piscina são essenciais para que nenhum menor tenha acesso sem a autorização do responsável. A ONG Criança Segura recomenda que essas cercas tenham 1,5 m de altura, pelo menos, e portões com cadeados ou trava de segurança. A presença de adultos e de profissionais responsáveis pelo local é imprescindível também.
Para dar mais tranquilidade aos pais, é aconselhável que crianças entrem na água com coletes salva-vidas. É o equipamento mais seguro para impedir afogamentos. Evite, também, deixar brinquedos e outros atrativos próximos à piscina.
Nunca superestime as habilidades aquáticas de crianças e adolescentes. Muitos casos de afogamento acontecem com pessoas que pensam saber nadar. Também de acordo com o Ministério da Saúde esses acidentes são a maior causa de morte de crianças no Brasil. Todo cuidado é pouco.
Fonte: Terra e ONG Criança Segura