O cloro é um grande aliado em meio à epidemia de dengue vivida em São Paulo, pois mata ovos e larvas do mosquito transmissor. Por isso, na cidade de São Paulo, uma das que mais tem sofrido com a doença, o cloro vem sendo adicionado regularmente às fontes e espelhos d’água.
No Memorial da América Latina, na zona oeste da cidade, a adição de cloro acontece desde o fim do ano passado. O trabalho é feito três vezes por semana, através de uma máquina aspiradora que retira a sujeira. Além disso, todos os dias é colocado cloro em pó e, duas vezes por semana, cloro em pedra.
Já no MASP, utiliza-se um sistema de bombas para que o líquido do espelho d’água não fique parado, além de um filtro que impede que resíduos se acumulem. As bordas são escovadas e a água é tratada com cloro granulado, informa reportagem do jornal O Estado de S. Paulo. No Conjunto Nacional, na Avenida Paulista, um sistema de bombas impede que o líquido do espelho d’água fique parado. Há ainda um filtro para evitar que resíduos se acumulem.
Segundo o infectologista da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Paulo Olzon, o trabalho tem de ser feito com frequência, pois o cloro perde seu efeito no decorrer de uma semana.
Fonte: O Estado de S. Paulo, 08/05/15