A Dow, empresa que faz parte da Associação Brasileira da Indústria de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor), realizou em setembro a live “Inclusão, diversidade e equidade: por que devemos nos importar”. O objetivo do evento foi o de promover a discussão sobre como esses temas são importantes para a criação de um ambiente corporativo inovador e transformador.
A live contou com a mediação da comunicadora Rafa Ferraz; com a participação de Priscilla Siqueira, psicóloga clínica e fundadora da organização Vale PCD; com Silvana Bahia, fundadora da OLABI, espaço dedicado à aprendizagem e a trabalhos na área de tecnologia, inovação social e criatividade; e de Tiago Betti, líder de inclusão, diversidade e equidade para América Latina da Dow, além dos convidados Umberto Brito, technical manager da Integrare, Linda Murasawa, da Fractual Business, e Marta Gucciardi, sócia-fundadora da Pontos e Conexões.
Durante o evento, os participantes destacaram os avanços já ocorridos em relação aos temas inclusão, diversidade e equidade, mas também trouxeram para a discussão a importância de se fomentar ainda mais ações nessas áreas, com constância de investimentos e que sejam permanentes. Entre os participantes, é unânime que as empresas têm um papel fundamental em criar soluções para questões sociais – que vão desde a mudança na postura das lideranças, eliminando comportamentos inadequados de discriminação, até a criação de metas de médio e longo prazos, uma vez que é a diversidade que apresenta o novo e que a inovação somente acontece quando todos são ouvidos.
“Ainda temos muito a avançar, mas o crescimento das corporações passa necessariamente pela estruturação de uma estratégia de diversidade e inclusão, que tenha como foco a institucionalização do pensamento equitativo nos processos, práticas, políticas e programas de todas as áreas da organização”, comentou Tiago Betti, líder de inclusão, diversidade e equidade para América Latina da Dow, durante o debate.
Pratique ou explique
Para reforçar a importância do tema, a B3, principal bolsa de valores brasileira, realizou uma audiência pública sobre a importância de promover o aumento da diversidade nos cargos de liderança. A diretriz foi chamada de “Pratique ou explique” e a norma sobre o tema está prevista para ser publicada no começo de 2023, determinando que as empresas deverão ter, ao menos uma mulher e um integrante de grupos sociais de pessoas negras, membros da comunidade LGBTQIA+, ou pessoas com deficiências em seu Conselho de Administração e/ou Diretoria Estatutária, tendo como prazo até 2025.
Ciente do papel da empresa em promover a equidade e a diversidade, há mais de 30 anos, a Dow criou o Employees Resource Groups (ERGs), que tem entre os seus objetivos desenvolver iniciativas de fomento à diversidade, equidade e inclusão dentro e fora da organização.
“O trabalho dos ERGs influencia decisões de negócios e pessoas e, como consequência, impacta diretamente na relação com a cadeia de valor e com nossas comunidades, gerando crescimento e melhores resultados para todos os parceiros que estão envolvidos na agenda de inclusão”, lembrou Tiago Betti.