Em 2021, o Brasil subiu uma posição no ranking global de consumo de produtos de limpeza. O consumo de itens desse gênero superou a marca de R$ 31 bilhões, crescendo 8,4% ante o ano anterior, segundo monitoramento da consultoria Euromonitor International. Produtos como água sanitária e detergentes registraram aumento de produção de 11,31% e 25,9%, respectivamente, em 2020. Os dados são da Abipla (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene, Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e de Uso Profissional).
A mudança de comportamento é um dos efeitos da pandemia da Covid-19. Nos últimos anos, em que o enfrentamento do vírus se tornou prioridade, a sociedade se conscientizou de que ao higienizarmos ambientes e superfícies de maneira adequada, nos protegemos de uma série de doenças: os saneantes são a primeira barreira contra contaminações
Nesse cenário, a potassa cáustica (hidróxido de potássio) foi um dos produtos requisitados como matéria prima para a fabricação de vários compostos. A Katrium Indústrias Químicas, principal produtora de potassa cáustica no Brasil, acompanhou o movimento desses mercados e ampliou entregas para assegurar o abastecimento.
De acordo com João César de Freitas, diretor comercial da empresa, a potassa cáustica é um produto utilizado na composição de muitos itens de limpeza, especialmente sabões. “A indústria química sempre comemora quando outros setores da indústria têm bom desempenho, porque temos uma relação de parceria, de interdependência. No período de pandemia, e até mesmo agora, a comercialização da potassa cáustica respondeu a um aumento de demanda”.
Instalada no Rio de Janeiro, a companhia é especializada na produção e comércio de sais de potássio e derivados do cloro. As aplicações dessa linha de compostos atendem as indústrias de alimentos, fertilizantes, agroindústrias, tratamento de água e sanitização.