Segundo informações do site da OPAS (Organização Pan-Americana de Saúde), a dengue é uma ameaça global, apresentando grande crescimento no número de casos nas últimas décadas. Aproximadamente metade da população mundial corre o risco de contrair a doença.
A incidência maior dos casos da dengue se concentra nas regiões de climas tropicais e subtropicais, sendo uma das principais causas de doenças graves e de morte em crianças de países da Ásia e América Latina.
Atualmente, não existe um tratamento específico para a doença, sendo a prevenção e o combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti as principais armas para se evitar a propagação dessa enfermidade.
Porém, esse cenário pode se alterar com as recentes descobertas realizadas por cientistas belgas da Universidade Católica de Leuven (KU Leuven) em parceria com a farmacêutica Janssen.
Os pesquisadores desenvolveram uma substância inibidora que impossibilita que o vírus da dengue interaja com proteínas, evitando que ele consiga fazer uma cópia de seu material genético. Dessa forma, ele não consegue se multiplicar.
Os testes em laboratório demonstraram ainda que esse potente antiviral também é eficaz na prevenção e no tratamento de infecções que já estejam estabelecidas.
As possibilidades de uso da substância desenvolvida deixam os pesquisadores otimistas em relação ao futuro do medicamento, abrindo oportunidades de estudo para aplicações contra outros vírus, incluindo o coronavírus.
Enquanto aguardamos a medicação ser comercializada, medidas simples de prevenção devem ser adotadas por todos no combate à dengue:
- Trocar a água dos animais de estimação diariamente
- Colocar areia no vasinho de planta.
- Manter garrafas e outros recipientes com águas viradas para baixo.
- Vistoriar pontos de água parada em locais da casa, como lavanderia
- Tomar cuidado com o lixo, embrulhando em saco plástico recipiente que possam acumular água.
- Tratar a água da piscina e de espelhos d’água com cloro.