Até a semana passada, ainda havia pouca definição sobre quais atletas do esporte aquático brasileiro iriam para os Jogos Olímpicos de Tóquio, conforme explicamos em um post anterior. Porém, nesta semana, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) anunciou os critérios para seleção de atletas da natação. A seletiva Olímpica Brasileira será realizada apenas por meio do Campeonato Brasileiro Absoluto de Natação, que está previsto para acontecer no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro, entre os dias 19 e 24 de abril.
Nas provas individuais de feminino e masculino, serão classificados os campeões e vice-campeões de cada prova, desde que obtenham o índice A estabelecido pela Federação Internacional de Natação (FINA).
Os revezamentos masculinos, que já estavam classificados para Tóquio, devido ao mundial de natação de 2019 da Coreia, ganharam critérios de composição. A equipe 4 x 100 m livre masculino será formada pelos quatro primeiros da prova individual dos 100 m livre, podendo o quinto colocado ser convocado como reserva, caso iguale ou esteja abaixo do índice da FINA, e ser convocado para a vaga dos nadadores que disputam apenas o revezamento, chamados de “relay only”.
Nos 4 x 200 m livre, os critérios serão parecidos, com o quinto colocado na prova individual ocupando o segundo lugar na fila para as vagas do relay only. Já a equipe do 4 c 100 m medley será definida pelos vencedores das provas individuais dos 100 m livre, do 100 m peito, do 100 m borboleta e do 100 costas, mas com a avaliação final a ser feita pela comissão técnica.
Nos revezamentos femininos e mistos, que antes dependiam do mundial de natação para a classificação, igual ao masculino atualmente, será feita uma repescagem por meio de eventos disponibilizados pela FINA entre 01/3/2019 e 31/5/2021. No decorrer da seletiva olímpica, serão abertas vagas por tomadas de tempo para que esses revezamentos tentem vagas nos Jogos Olímpicos.
Fonte: CBDA