A indústria brasileira do cloro pode ser apontada como referência em segurança quanto ao processo de fabricação do cloro gás liquefeito. As empresas ligadas à Abiclor não registraram qualquer tipo de acidente relacionado à fabricação do produto nas estatísticas coletadas desde 1996, até o ano de 2020. A entidade representa sete plantas produtivas, que respondem por 60% de todo o mercado latino-americano.
O país ainda perde uma quantidade gigante de seus recursos hídricos, 39,2% de toda água potável captada não chega de forma oficial às residências do país, num volume equivalente a 7,5 mil piscinas olímpicas de água tratada desperdiçada diariamente.
Investimentos em saneamento mantêm a natureza capaz de prover um bem indispensável à vida e com valor econômico: a água. Apenas o fornecimento de água prestado pela natureza é avaliado em US$ 29 trilhões por ano.
No Polo Petroquímico do Grande ABC, o projeto Aquapolo é uma iniciativa bem-sucedida de reuso de água para fins industriais: o esgoto de uma estação da Sabesp é tratado para atender grande parte das empresas instaladas na região.
No caso do transporte do cloro gás liquefeito, entre os anos de 2005 e 2020, foram registrados 0,22 acidentes a cada 10 mil viagens, em média, segundo levantamento da Comissão de Manuseio e Transporte da Abiclor. Em comparação com os números do início da série histórica, em 2005, a redução alcançada é de 81%.
O mercado brasileiro de produtos e insumos para desinfecção de água é bem estabelecido e diversificado, sendo capaz de suprir a atual demanda e de estruturar-se para atender o crescimento que se almeja para os serviços de saneamento básico.
O simples hábito de lavar as mãos com água e sabão tornou-se essencial para ajudar a conter uma das maiores pandemias que o mundo viu, nos últimos cem anos.
O novo marco legal prevê aumento da concorrência na oferta de infraestrutura, possibilitando a participação da iniciativa privada em área largamente dominada por empresas públicas estaduais.