O primeiro mês do ano foi marcado por calor e chuvas intensas, características que potencializam a proliferação do Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. As consequências estão sendo sentidas em diversas regiões brasileiras que apresentaram aumento no número de suspeitas e casos confirmados, e diversos estados já estão se preparando para enfrentar os surtos de infecção.
Em Tocantins, os casos suspeitos aumentaram 100 vezes e, em Minas Gerais, são quase 3 mil. O Estado do Amazonas notificou 366 casos confirmados em 2022 e São Paulo apresentou mais de 2 mil casos confirmados de dengue somente no mês de janeiro, com um óbito no ano. O Rio Grande do Sul informou que os casos estão dentro do esperado, porém, que o mosquito Aedes aegypti está sendo encontrado em lugares diferentes do ano passado, indicando que os pontos de proliferação podem estar aumentando.
Medidas de combate ao Aedes aegypti
De acordo com a Fiocruz, os principais focos de criação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya estão dentro das residências das pessoas. Com medidas simples, é possível eliminar os criadouros, evitando que o Aedes aegypti consiga se reproduzir.
Veja abaixo algumas medidas divulgadas pela Fiocruz de combate ao mosquito que todos podem adotar:
- manter as caixas d’água e cisternas bem fechadas;
- limpar e remover folhas das calhas;
- lavar as vasilhas de animais com esponja, sabão e água corrente;
- não deixar exposto nenhum objeto que possa acumular água, como pneu, balde, pratinho de plantas e lata de lixo.
Um reforço no combate à proliferação do Aedes aegypti é o uso do cloro, que ajuda a eliminar a larva do mosquito. Sua eficácia foi comprovada cientificamente por pesquisadores da USP.
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Fonte: Agência Brasil