Dois estudantes brasileiros do ensino médio, Vinicius Figueira Armelim, de Valinhos (SP), e Ivna de Lima Ferreira Gomes, de Fortaleza (CE) conquistaram o ouro na 50ª Olimpíada Internacional de Química, realizada entre os dias 19 e 29, nas cidades de Bratislava (Eslováquia) e Praga (República Tcheca). Essa é a primeira vez na história da Olimpíada Internacional de Química que o País ganha medalha de ouro.
Outros dois estudantes brasileiros que participaram do torneio, João Victor Moreira Pimentel e Orisvaldo Salviano Neto, ambos do Ceará, conquistaram, respectivamente, medalhas de prata e bronze. Os participantes fizeram uma prova experimental em laboratório e uma prova teórica, com duração de cinco horas cada.
“Com esse resultado, nos aproximamos dos asiáticos, que tradicionalmente são destaque em Olimpíadas de Ciências”, afirma o professor Sergio Melo, coordenador do Programa Nacional Olimpíadas de Química. Na classificação geral, entre os 304 estudantes de 76 países, Vinicius ficou na 11ª posição e Ivna na 29ª colocação.
O Programa Nacional Olimpíadas de Química tem como um de seus primeiros patrocinadores a Associação Brasileira de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) juntamente com o Conselho Regional de Química – 4a. Região.
O desempenho da equipe brasileira vinha melhorando ano a ano (em 2017, foram 3 medalhas de prata e uma de bronze), é o resultado de muito trabalho e esforço dos professores, estudantes e do apoio das escolas, que entendem a importância da OBQ.
“A Olimpíada tem sido uma ferramenta eficiente para cativar o interesse científico de jovens brasileiros”, afirma o reitor da Universidade Federal do Piauí, José de Arimatéia Lopes, que acompanhou os estudantes, juntamente com o professor doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Fabiano Gomes.