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“Brasil- O Desafio da Competitividade” foi tema de encontro da Frente Parlamentar da Química

A Frente Parlamentar da Química realizou na semana passada, dia 9, um café da manhã com objetivo de debater a competitividade no País. O tema do encontro: “Brasil – O Desafio da Competitividade” reuniu parlamentares e representantes do setor químico na Câmara dos Deputados, em Brasília.

O presidente da FPQuímica, deputado João Paulo Papa (PSDB/SP), abriu o encontro informando que os parlamentares da Frente estão acompanhando os encaminhamentos da MP 811/2017, que trata da política de comercialização de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos da União no Pré-Sal. Papa informou que o setor fez algumas sugestões que foram parcialmente acolhidas pelo relator, senador Fernando Bezerra (MDB/PE), e salientou que o tema deve ser abordado na semana seguinte ao café, no plenário da Câmara.

Papa agradeceu o apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que, de acordo com o parlamentar, sempre demonstrou disponibilidade para oferecer apoio técnico à Frente.

Em seguida, o gerente-executivo de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, apresentou o estudo “Competitividade Brasil 2017-2018: comparação com países selecionados”. Fonseca afirmou que é preciso entender o que afeta a competitividade do País.  “Nos últimos 10 anos, vários setores melhoram no Brasil, tanto em segurança jurídica, regulação, infraestrutura, mas continuamos muito atrás dos nossos competidores, pois eles melhoram muito mais rápido”, afirmou.

O vice-presidente da FPQuímica, deputado Afonso Motta (PP/RS), considerou o estudo como um propulsor para o debate acerca da competitividade como uma estratégia para situar a indústria nacional no cenário político do Brasil. “A Competitividade do País no cenário internacional certamente será um dos temas prioritários no debate eleitoral que se avizinha. Nossa compreensão que esta manhã foi muito rica por proporcionar esta oportunidade de discussão”, afirmou o parlamentar.

De acordo com o coordenador de plástico e borracha da Frente, Alex Manente (PPS/SP), o Brasil precisa buscar alternativas para gerar desenvolvimento sustentável, renda, emprego e principalmente condições de competitividade para a indústria nacional. “É importante que se insira este tema no debate eleitoral. Um País industrial como o nosso tem necessidade de debater temas estruturais para dar condições de alavancar o crescimento da nossa sociedade”, afirmou. Manente reforçou ainda importância de marcar a posição no debate acerca da MP 811.

O presidente-executivo da Abiquim, Fernando Figueiredo afirmou que o que falta para o Brasil é um plano de nação. “Precisamos melhorar a educação e principalmente, precisamos de uma política industrial para alcançarmos a retomada do crescimento do nosso País”, afirmou Figueiredo.

Nesta mesma linha, o deputado Papa destacou ser necessário dar muita ênfase ao tema abordado no encontro. “O momento é este e as oportunidades estão aí. O estudo que nos foi apresentado mostra o quanto o Brasil pode, deve e vai evoluir se fizer as mudanças estruturais e políticas que precisa fazer”, afirmou o presidente da Frente.  E concluiu: “se conseguirmos construir um ambiente de diálogo, independente das posições individuais e partidárias, para a reconstrução do desenvolvimento do País nós estaremos dando uma grande contribuição do Parlamento para a retomada do crescimento nacional”.

Participaram do debate, além das autoridades já citadas, os deputados coordenadores temáticos da FPQuímica: Esperidião Amin (PP/SC); Orlando Silva (PCdoB/SP), de Saúde e Segurança do Trabalho; Renato Moling (PP/RS), de Químicos para Couro; Ricardo Trípoli (PSDB/SP), de Meio Ambiente; os deputados Givaldo Vieira (PCdoB/ES); Nelson Marquezelli (PTB/SP); o diretor de Relações Externas da ABNT, Carlos Santos Amorim Junior; e a diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Abiquim e secretária-executiva da FPQuímica, Marina Mattar, além de representantes do setor químico.

Fonte: Abiquim Informa