Acadêmicos, especialistas e profissionais ligados à água são categóricos de que o Brasil é um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas e isso ajuda a explicar as poucas chuvas em locais como o Nordeste e Sudeste. Isso traz novos desafios para o planejamento dos recursos hídricos, principalmente para os sistemas de abastecimento humano e é neste contexto que se insere a problemática das perdas de água. O novo estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, aponta que em 2016 o País desperdiçou 38% da água potável (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento – SNIS), o que representa quase 7 mil piscinas olímpicas de água potável perdidas todos os dias e uma perda financeira acima dos R$ 10 bilhões/ ano.
São vazamentos nas tubulações, erros de leitura de hidrômetros, roubos e fraudes, etc. O mais preocupante é que este indicador não tem melhorado, ao contrário, os números mostram que as perdas crescem ao longo do tempo.
Em termos financeiros, cálculos mostram que o Brasil perdeu R$ 10,560 bilhões em 2016, o correspondente a 92% de todo o valor investido pelo setor de saneamento básico no mesmo ano em todo país (R$ 11,5 bilhões).
A pesquisa completa pode ser encontrada aqui
Fonte: Trata Brasil