O Brasil conquistou quatro medalhas na 52º International Chemistry Olympiad, competição internacional de química realizada virtualmente na semana passada, que reuniu 250 alunos de 60 países. O estudante Ygor de Santana Moura, do Ceará, ganhou medalha de prata. As três medalhas de bronze foram conquistadas por Davi Medeiros Fortunato (RJ), Thiago José Velôso (DF) e Pedro Yudi Honda (RJ).
Com esse resultado, o Brasil, que começou participar de mundiais de química desde 1999, soma 54 medalhas na competição, sendo duas de ouro, 16 de prata e 40 de bronze.
A edição deste ano foi inédita, pois pela primeira vez em 52 anos, desde que começou em 1968, a prova que aconteceria na Turquia foi realizada de forma remota, sem incluir a parte prática. “Como as provas foram realizadas em cada país, que apresentam condições laboratoriais diferentes, a organização decidiu não realizar a prova empírica para evitar resultados diferentes dos experimentos”, explica professor Sérgio Melo, coordenador do Programa Nacional Olimpíada de Química.
“A quarentena estendida atrapalhou o cumprimento das etapas tradicionais e, por conta disso, os organizadores do torneio brasileiro precisaram se empenhar para garantir a presença dos estudantes na competição mundial”, conta o professor Melo. Por conta da pandemia, 22 países não puderam participar, pois não tiveram como preparar e selecionar as equipes, gerando dúvidas se a olimpíada mundial deveria ser mantida.
A Associação Brasileira de Cloro, Álcalis e Derivados (Abiclor), uma das primeiras patrocinadoras uma das primeiras patrocinadoras do Programa Nacional Olimpíadas de Química, parabeniza os estudantes brasileiros por mais essa conquista.