A morte de um morador de 41 anos em São Vicente, litoral paulista, por dengue, acendeu o alerta para o aumento de casos da doença e de chikungunya na Baixada Santista. Além de São Vicente, que até o final de fevereiro registrava este ano 66 casos de dengue e 29 de chikungunya, outras cidades da região estão com números elevados de casos. Guarujá é a que apresenta situação mais crítica, com 158 casos confirmados de dengue e 49 de chikungunya, seguida por Cubatão, onde foram notificados 143 casos de dengue e 3 chikungunya.
No total, as cidades da Baixada Santista (Guarujá, Santos, Cubatão, São Vicente, Praia Grande, Peruíbe, Bertioga, Mongaguá e Itanhaém) registraram até o fim de fevereiro 482 casos de dengue e 94 de chikungunya.
O número de casos pode ser até maior, considerando que por causa da pandemia muitas pessoas com dengue deixam de ir até hospitais ou unidades de saúde com receio da contaminação pelo coronavírus.
O surto de dengue e chikungunya serve de alerta para redobrar os cuidados em a pontos água parada dentro de casa ou no quintal.
Não dê mole para o Aedes! Evite deixar pneus, garrafas e latas jogadas no quintal, que possam acumular água. Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre fechada. Encha os pratinhos de plantas com areia até a borda, mantenhas as calhas limpas e a caixa d’água tampada.