Com a pior crise hídrica dos últimos 84 anos, a busca por maneiras de se economizar água é cada vez maior. Paralelamente, o mercado possui espaço para a realização e venda de dispositivos que auxiliam nesse processo, como é o caso do Poupa-água e o Eco-banho, ideias simples que foram desenvolvidas a partir de experiências pessoais com o uso da água.
Foi o caso do arquiteto André dos Santos Silva, que, após gastar aproximadamente R$ 5 mil com um vazamento em seu sobrado, teve a ideia de criar e patentear o Poupa-água. O mecanismo, que fica no encanamento principal, tem a função de programar o consumo diário da casa, com um bloqueio automático do registro caso ele ultrapasse a meta. Na mesma linha das ideias econômicas, surge o Eco-banho, do inventor Milton Akio Sakurai. Inspirado no tempo em que viveu no Japão, ele elaborou um sistema que, durante o banho, armazena água e a mantem aquecida. Assim, depois de algum tempo no chuveiro, é possível desligá-lo e continuar a higienização com a água reservada.
Ideias como essas são ótimas aliadas para a economia d’água. Mas não são as únicas. Além dessas inovações, recursos que já estão no mercado há algum tempo – como no caso das descargas a vácuo e redutores de vazão – registram grande aumento em sua procura. É como afirma o engenheiro Ricardo Dutra, diretor da Companhia Draco: “nos anos anteriores, os clientes nos procuravam para economizar dinheiro. Agora, a preocupação é com a água”.
Fonte: VejaSP, 14/11/2014