Com o período prolongado de quarentena mais a chegada do inverno, a piscina tende a ficar em segundo plano, sem receber os cuidados necessários que mantém a qualidade da água. E é aí que mora o perigo.
A sujeira e a falta de tratamento adequado da água podem transformar a piscina num criadouro de mosquito Aedes aegypti como já falamos aqui. Outro problema decorrente da falta de tratamento com cloro é o surgimento de microorganismos como algas, que deixam a água verde e, o mais grave, podem transmitir aos banhistas doenças como: hepatite A, pneumonia, diarreia, micoses de pele entre outros. Essas algas se reproduzem muito rápido e, por isso, é preciso manter a limpeza em dia e o pH no ponto certo.
Para evitar que isso ocorra, mantenha em dia a limpeza física, removendo as sujeiras com a peneira, fazendo a filtragem periódica da água e a escovação das paredes e aspiração do fundo da piscina. Além, é claro, do tratamento químico.
Para que a água volte a ficar límpida e adequada para uso, é preciso fazer um tratamento de choque ou super cloração, que é a adição de cloro na piscina em quantidade muito superior àquela normalmente utilizada. Atenção: esse procedimento deve ser feito após o pôr do sol, pois os raios ultravioletas do sol destroem o cloro ativo. Recomenda-se deixar a piscina com cerca de 10 ppm de cloro livre entre 1 a 4 horas, de acordo OMS. A piscina só poderá ser utilizada quando o residual de cloro livre estiver na faixa de 1 a 3 ppm. Caso esteja abaixo da faixa recomendada, realizar novamente a supercloração, principalmente no caso de contaminação.