O número de casos de dengue tem crescido consideravelmente no Brasil em 2023. A cidade de São Paulo, por exemplo, registrou nesse início de ano os maiores índices de contaminação desde 2016. Para combater a doença, a prefeitura paulistana está em busca de soluções para combater a disseminação de larvas do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue.
A água sanitária é uma aliada do combate à dengue. Um estudo realizado pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), em parceria com a Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), constata que o produto é 100% eficaz na eliminação de larvas do mosquito Aedes Aegypti. Para evitar a dengue, é necessário adicionar o produto à água dos vasos de plantas e ralos de banheiros, cozinhas e lavanderias.
Além do uso da água sanitária, também são recomendadas ações que ajudam a evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue, como manter as caixas d’água e cisternas bem fechadas; limpar e remover folhas das calhas; lavar as vasilhas de animais com esponja, sabão e água corrente; além de não deixar exposto nenhum objeto que possa acumular água, como pneu, balde, garrafas e latas de lixo.
O presidente-executivo da Abiclor, Milton Rego, reforça o papel que a indústria cloro-álcalis desempenha no combate à dengue. “Nossos produtos são muito estreitamente relacionados a questões sanitárias e de saúde pública. Sabemos da importância dos derivados do cloro no enfrentamento a diversas doenças, entre elas a dengue, e investimos em campanhas de conscientização para contribuir com a sociedade na luta contra o Aedes aegypti.”, destaca o executivo.
