O Theatro José de Alencar, em Fortaleza, Ceará, foi palco da cerimônia de premiação da última etapa do Programa Nacional Olimpíadas de Química. O evento, realizado na última quarta-feira ( 22), premiou os estudantes que alcançaram os melhores resultados ao longo do ano e contou com a presença do diretor executivo da Abiclor (Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados), Martim Afonso Penna, do Secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior, Inácio Arruda, além de outras autoridades, professores e familiares dos alunos. O teatro ficou lotado, com a presença de cerca de 1.300 pessoas.
Foram premiados os alunos que mais se destacaram na Olimpíada Brasileira de Química, Olimpíada Brasileira de Química Júnior, Olimpíada Norte-Nordeste de Química, Olimpíada Ibero-Americana de Química, realizada em outubro, no Peru, e na Olimpíada Internacional de Química, que aconteceu em julho, na Tailândia. Os quatro estudantes do ensino médio que representaram o País nos eventos internacionais (Ligia Toscano de Melo, Ivna Ferreira Gomes, João Victor Pimentel e Celso de Melo) são todos do Ceará e trouxeram na bagagem medalhas ouro, prata e bronze. Eles fizeram parte dos 345 mil participantes de todo o Brasil que se inscreveram no início do ano.
“É de suma importância apoiar e incentivar o programa Olimpíadas de Química”, conta Martim A. Penna, da Abiclor. “É notória a evolução das olimpíadas a cada ano que passa. Seus benefícios são incalculáveis para a formação de profissionais da química no Brasil. Os benefícios resultantes desta saudável parceria entre indústria, academia e estudantes permanecerão dando frutos no futuro”.
O Ceará, estado participante desde a primeira edição em 1995, é um dos que melhor preparam seus alunos. Desde a primeira participação do Brasil no torneio internacional, em 1997, sempre houve estudantes de escolas cearenses representando o Brasil, em algumas ocasiões a delegação foi totalmente constituída por estudantes de Fortaleza, afirma o professor Sérgio Melo, coordenador nacional do programa Olimpíada Brasileira de Química (OBQ).
“O sucesso ano após ano da Olimpíada de Química traz um efeito positivo, que catalisa em torno de si um ambiente muito favorável não só para o concurso, mas também para o ensino nacional”, explica Sérgio Melo.
Em janeiro de 2018, a Olímpiada de Química retoma sua rotina, com a primeira etapa a nível nacional.
O Programa Nacional Olimpíadas de Química tem como um de seus primeiros patrocinadores a Abiclor.