Na semana passada, o Comitê Olímpico Internacional (COI) recomendou a inclusão do surfe nos Jogos de Tóquio 2020, iniciando uma espécie de “reforma” do programa olímpico, a fim de fazer com que o evento atraia um público mais jovem, audiência e mais patrocinadores. A ideia de incluir o surfe no cronograma olímpico não vem de hoje. A ISA (Associação Internacional de Surfe) tentava a inclusão do esporte desde os Jogos de Sydney 2000. Em 2012, a Confederação Brasileira de Surfe (CBS) lançou campanha para colocar o surfe no Rio 2016, mas a modalidade acabou ficando de fora dos Jogos.
A piscina, produzida pela empresa do surfista campeão mundial Kelly Slater e adquirida pela A Liga Mundial de Surfe (WSL), foge de alguns princípios do surfe. Ou seja, as ondas são muito perfeitas, e isso é um “problema”. Porém, estudos já estão sendo feitos para tentar superar essas dificuldades.
Uma das especulações ventiladas é de que a organização introduza uma etapa de ondas artificiais no WCT. A notícia já repercutiu entre atletas e figuras importantes do surfe. Um dos que é a favor da inclusão do esporte nas Olimpíadas é o campeão mundial Gabriel Medina.